sexta-feira, 23 de setembro de 2011

As horas livres, as horas de trabalho e das aulas

Conciliar as horas descritas no título não é um trabalho fácil, principalmente pra quem estuda no período da manhã ou tarde. Como as exigências mudam de acordo com o estágio, mudam as situações em que cada um tem que se virar. Os bolsistas da UFV, que, na prática, têm atividades praticamente equivalentes a estágios normais, se expõem mais a esses problemas por terem como chefes professores que nem sempre entendem o funcionamento do seu curso. Os dois problemas mais recorrentes são a necessidade de se ter 20 horas dedicadas ao estágio e o horário de reunião em conjunto com os outros estudantes, que geralmente são de cursos variados e em períodos diferentes do dia. 

A necessidade das 20 horas, modelo seguido pelos bolsistas da UFV e que tornou-se padrão em boa parte das empresas privadas de Viçosa, faz com que os alunos que possuam mais de 20 créditos no período letivo (1 crédito = uma hora/aula) tenham que se virar para poder se matricular em mais disciplinas. Isso acontece pelo fato de que uma semana comporta 40 horas, excluindo-se o período noturno e horários de almoço. Caso o aluno estude em período diurno, o jeito é torcer para que o local de trabalho funcione no horário de almoço ou que se consiga "jogar" disciplinas para o período noturno, o que é algo muito incerto. Outra opção, nem sempre bem aceita pelos estudantes, é o abandono de algumas matérias que excederiam as 20 horas semanais, ocasionando, assim, o atraso do curso. Já com os estudantes de cursos noturnos os problemas não são tão grandes. Com a possibilidade de usar boa parte das 40 horas das manhãs e tardes nas atividades do estágio, seus dias tem bastantes horas vagas e até acordar depois das oito da manhã, sonho da maior parte dos estudantes, torna-se uma rotina. 

Entretanto, os dois tipos de horários guardam um problema em comum. Quem tem os dias inteiros ocupados ou as noites inteiras ocupadas perdem boa parte das possibilidades de horários para atividades extra-curriculares, como esportes ou línguas. Dentro da UFV, por exemplo, realizam-se os esportes durante a tarde, no departamento de Educação Física, e cursos de línguas durante a tarde e a manhã. Existem outros dois horários não muito queridos: o horário de almoço (12:20 à 13:50) e no sábado pela manhã, limitando ainda mais os poucos horários livres.

As reuniões semanais também são outro problema. Geralmente, acabam por fazer os alunos desistirem de matérias da faculdade para que o horário fique livre. Isso acontece porque essas reuniões costumam exigir a presença de todos os funcionários, que possuem diferentes horários de aula. Assim, o horário que tiver maior presença confirmada entre os funcionários, força os ocupados a desocuparem o horário, criando o problema. Como cada curso também tem um caráter diferente nas suas matérias, alguns chefes não entendem bem a dificuldade de se mudar de turmas para atendê-los. Alguns cursos com disciplinas específicas, como medicina e jornalismo, por exemplo, tem suas matérias obrigatórias fechadas, com apenas uma turma e que possui o número de vagas limitado e em horário pré-determinado. Portanto, caso uma reunião desse tipo seja marcado no horário de aulas assim, quem não estiver afim de atrasar o curso precisará desistir do estágio.

Sim, existem todas essas dificuldades, e não é raro encontrá-las. O caso dos alunos da UFV são um exemplo do que normalmente acontece, também, em outras faculdades. Mas não se assuste: dependendo do chefe, também há a possibilidade de uma conversa resolver tudo. Já quanto às horas livres, a complicação é maior de acordo com a inflexibilidade dos horários. Mas como eles mudam a cada período, é bom contar com a sorte!

4 comentários:

  1. "continue lendo"... não aparece mais matéria...

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  2. Houve um erro na postagem, mas agora já está tudo ok. Obrigado pelo aviso!

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